segunda-feira, 18 de maio de 2015

LAGOA DO COMÉRCIO,MORTE ANUNCIADA

LAGOA DO COMÉRCIO, MORTE ANUNCIADA.

O Brasil é reconhecido mundialmente como o mais rico em diversidade biológica. De acordo com PAULI (2003), essa riqueza poderia se transformar num instrumento para a competitividade e numa base de respostas às questões necessárias de todos os cidadãos em termos de água, alimentação, abrigo, assistência de saúde e energia. Novos paradigmas sobre mudança global, diversidade e sustentabilidade, economia verde, energia criativa, emergem como resultado de um aumento crescente na escala de percepção e de compreensão do mundo. Refletem também uma maior consciência do poder da humanidade para influenciar seu ambiente de forma contundente podendo modificar o curso da própria evolução (YOUNÉS, 2001). As questões que se originam da diversidade biológica, mudança global e desenvolvimento sustentável, constituem a abordagem primordial adotada na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro onde foi assinada por mais de 162 países, a Convenção da Diversidade Ecológica. Esta Convenção se destina a conter a destruição das espécies, habitats e ecossistemas, por considerar a Biodiversidade como um recurso para a construção do desenvolvimento. Entretanto, apesar de haver um consenso quanto a esta evidência relacionada à necessidade de se fazer cumprir esta Convenção, algumas questões podem ser levantadas quanto à definição sobre o que conservar e manejar, como e onde agir e quem deve se responsabilizar por estas ações. O sistema estuarino-lagunar Gargaú pertence ao rio Paraíba do Sul e se apresenta com sucessões de faixas arenosas em sua desembocadura (SILVA, 2001) se caracterizando como uma planície costeira, apresentando comportamento instável devido à presença de inundações periódicas influenciadas pela maré (MME, 1983).Toda dinâmica local favorece a presença de manguezais, ecossistema de grande importância econômica por ser fonte de recursos pesqueiros e extrativistas  usados pela população local (LACERDA, 2003) além de exercer várias funções como: estabilizador dos sedimentos transportados; grande produtor primário e considerados verdadeiros viveiros de peixes, crustáceos e moluscos, que utilizam-no para alimentação, reprodução, desova, crescimento e proteção (ARAÚJO, MACIEL, 1979). Daí a importância de uma ampla abordagem  para que este ecossistema se conserve e seja explorado de maneira que não se torne escasso (VANNUCCI, 2003). O manguezal da região é considerado o segundo maior do estado e é tombado como “área de Mata Atlântica” pelo Decreto Estadual de 06/03/1991. A área em questão refere-se à condição atual da Lagoa do Comércio,local de grande movimentação antrópica e ocupações irregulares e situações de influência de possíveis pontos de águas residuais domiciliares,falta de monitoramento do órgão público  municipal, e muito pouco de interesse de outras entidades ou instituições, na qual deveriam proteger integralmente este ecossistema.A Lagoa do Comércio,recebe diariamente água de maré, de um braço do Rio Paraíba do Sul,avançando por meio de córrego, mais conhecido como riachinho do buraco fundo, onde a mesma é preenchida e seu excesso, vazando através de tubulação de concreto subterrânea, indo desaguar no valão, até seu retorno ao mar.Temos estudos de pontos de coleta indicando que a cinco anos a eutrofização teve seu crescimento acelerado,aumentando a carga orgânica,diminuindo a capacidade de oxigênio, formando um fundo lodoso,com alta concentração de gases e ácidos que prejudicam integralmente a reprodução de fauna e flora, onde periodicamente temos a mortandade de peixes e crustáceos e outras espécies que necessitam de um estudo aprofundado e fundamentado de pesquisa acadêmica.Em 2014 recebemos uma obra de pré urbanização, sem qualquer estudo inicial,levantamento científico, cadastro de espécies e inventário florístico,constituindo um painel de pequena importância ambiental para o Município de São Francisco de Itabapoana, e onde percebe-se uma obra de resposta eleitoral,e com conseqüências desastrosas nos próximos anos,com a diminuição de coluna de água,baixa entrada e recebimento de água de maré,fragmentação de várzea, onde a micro fauna cíclica(poças temporárias)estabeleciam reprodução sistêmica, e assim repovoamento natural da lagoa e manguezal adjacente.Após análises documentais,artigos diversos e estudos, certificamos que a lagoa do comércio passa por um processo grave de encerramento hidrodinâmico e com isso distorções espaciais e  temporais que podem levar a saturação e vulgarmente sua “morte”.Se fizermos uma  comparação de acompanhamento anual, e voltarmos a 2005,poderemos verificar a degradação pontual, e considerar que nos próximos dez anos,portanto 2025,teremos uma pequena poça,lamacenta e podre, ou até mesmo ocupada para uso domiciliar.Necessariamente precisamos intervir neste processo, apresentando a comunidade o risco de desaparecimento da lagoa, e que ações devem ser urgentemente pleiteadas ao poder público Municipal, Estadual e Federal, com intervenções na correção da calha do Riachinho do Buraco Fundo,limpeza do fundo lodoso, quebra de fragmentação com instalação de TCA’s de controle de vazão, troca do TCA da entrada da lagoa,reposição arbórea até o valão de ligação.Neste sentido analisando as condições físicas e estruturais posso afirmar que as ações acima descritas não implantadas, poderão ocasionar a perda completa deste importante ecossistema, que outrora servia a moradores na obtenção de alimentos, referência turística e local de contemplação e admiração.




Ilzomar Soares Filho  - Biólogo Marinho – ANO /2015 rev I – Publicação nos Anais.           


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Latro: Lâmpada de algas produz eletricidade pela fotossíntese.

A fotossíntese é o processo pelo qual as plantas, algas e algumas bactérias capturar e utilizar a energia da luz para transformar a matéria inorgânica do seu ambiente externo em matéria orgânica que irão ser utilizados para o seu crescimento e desenvolvimento.Designer industrial Mike Thompson, inspirada por uma descoberta científica feita no início deste ano por pesquisadores das Universidades de Stanford Yansei e que extraído da alga uma pequena corrente elétrica (a partir de cloroplastos das células das algas), durante fotossíntese, criada lâmpada Latro que retira a sua energia a partir das algas contido numa câmara de vidro.





Latro é uma luminária que tira a sua energia a partir da alga e eles só precisam de  luz solar, dióxido de carbono (CO2) e água para sobreviver . Assim que você coloque a lâmpada do lado de fora e respiração para ele através de seu punho, o processo de produção de energia que pode ser armazenada em uma bateria depois de empregar durante a noite para iluminar.



Atualmente, um grande número de projetos químicos para a criação de fotossíntese artificial, com a intenção de captar a energia solar em grande escala em um futuro não muito distante. Embora ainda não conseguiu sintetizar uma molécula capaz de suportar artificial polarizado durante o tempo necessário para reagir com outras moléculas úteis, são promissoras as perspectivas e os cientistas estão otimistas.















Fonte: http://ecoinventos.com/2010/latro-lampara-de-algas-que-produce-electrica-por-la-fotosintesis

A Beleza do Brasil Vista do Espaço

O Brasil tem 8.515.7671 km² e um litoral que se estende por 7.491 km. Isso é espaço de sobra para que paisagens incríveis estejam escondidas pelos quatro cantos de nosso país. Sobrevoando virtualmente o Brasil utilizando o Google Earth, selecionamos algumas lindas imagens feitas pelos satélites em órbita do planeta. São florestas, rios e montanhas de nosso país, lugares que precisam de nossa proteção para que continuem sendo sempre deslumbrantes. Aprecie as imagens abaixo, e depois tente encontrar esses lugares você também usando o Google Earth. Ou, melhor ainda, ponha o pé na estrada e vá conhecê-los pessoalmente.


Beleza brasileiro São Francisco!


Veja mais: http://www.oeco.org.br/geonoticias/27258-a-beleza-do-brasil-visto-do-espaco

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Quais são e de onde vêm os pescados vendidos em SP?

Alguns dos peixes mais vendidos em feiras livres, mercados e peixarias da cidade de São Paulo estão ameaçados de extinção. Mesmo espécies protegidas pelo período de defeso, no qual a pesca é proibida, podem ser facilmente encontradas na capital. As constatações são resultado de levantamento detalhado feito em 98 pontos de venda, divulgado na semana passada pela organização SOS Mata Atlântica. 

Entre as espécies ameaçadas de extinção estão peixes comuns como a sardinha, presente em 59 dos 98 estabelecimentos visitados. Confira abaixo quais os peixes, moluscos e crustáceos mais vendidos na capital e algumas das espécies ameaçadas identificadas neste estudo. 



O estudo indica quão espécies deveriam estar protegidas, apesar de não possibilitar um retrato preciso do problema. Não há distinção nos mercados, por exemplo, dos tipos de tubarões comercializados. Todos vendidos como “cações”. Não custa lembrar que, das 88 espécies de tubarões brasileiras, 12 estão ameaçadas de extinção. Em muitos casos, segundo o SOS Mata Atlântica, o período de defeso está sendo ignorado. O fato de peixes serem vendidos como filés, limpos e embalados, dificulta a identificação e o controle.  
Veja mais em: http://www.oeco.org.br/datacidades/27251-quais-sao-e-de-onde-vem-os-pescados-vendidos-em-sp

MATA ATLÂNTICA E OS CICLOS DE VIDA

Acesse este vídeo excelente:















segunda-feira, 8 de abril de 2013

Soluções Inteligentes - Casca de coco como matéria-prima


Brasil produz dois bilhões de cocos por ano, cujo resíduo chega a 3 milhões de toneladas anualmente. Aproveitamento das cascas para estofamento de veículos, colchões e substrato para a agricultura, porém, ainda é baixo.
O Brasil produz, por ano, dois bilhões de cocos. O consumo deste fruto largamente encontrado principalmente no nordeste brasileiro, no entanto, limita-se à água e à polpa. A parte dura e fibrosa, que representa 80% do peso total do fruto, acaba sendo descartada. Isso quer dizer que, para cada coco consumido no país, um quilo e meio de lixo é gerado.
A casca de coco pode levar até dez anos para se decompor, mas desponta agora como uma fonte de matéria-prima interessante para a indústria da reciclagem. Estofamento de veículos, colchões, palmilhas, material de jardinagem, substrato para a agricultura: são muitas as possibilidade de aproveitamento.
Estimativas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicam um volume de 3 milhões de toneladas de resíduos de coco por ano. Embora não existam estatísticas precisas quanto à forma de consumo, parte desse material fica no campo, onde as amêndoas maduras são descascadas. Outra parte, ainda verde, fornece a água de coco, tanto para a indústria como para o consumo na orla de todo o país.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Programação da festa de Nossa Senhora da Penha


Veja a programação completa:

Programação Religiosa:
Dia 4 de abril (Quinta-feira)
18h – Oração do Terço, com a presença das Comunidades São Pedro, N.S dos Navegantes e Santa Teresinha/Atafona.
18h30min – Chegada do Quadro de Nossa Senhora da Penha no Porto da Penha.
19h – 1º dia do Tríduo da Padroeira
Solene Missa celebrada pelo Bispo Emérito Diocesano D. Roberto Gomes Guimarães, concelebrada pelo Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos e cantada pelo Coral Infantil Santa Cecília.
Comunidades visitantes: N.S das Graças/ Enjeitado, Santo Antônio e São João/Pipeiras, N.S do Amparo/Caetá e N.S Aparecida/Vila Abreu.

Dia 5 de abril (Sexta-feira)
18h – Oração do Terço dos Homens.
19h – 2º dia do Tríduo da Padroeira
Solene Missa celebrada pelo Revmo. Bispo Diocesano D. Roberto Ferrería Paz, concelebrada pelo Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos e cantada pelo Coro Paroquial.
Comunidades visitantes: Santo Amaro, N. S. Aparecida e São Sebastião (Grussaí). Matriz São João Batista e Comunidades da Sede do Município.

Dia 6 de abril (Sábado)
10h – Curso para o Batismo
18h – Oração do Terço das Mães.
18h30 – Ladainha de Nossa Senhora da Penha.
19h – 3º dia do Tríduo da Padroeira
Santa Missa celebrada pelo Pe. Omar Raposo, concelebrada pelo Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos e cantada por Regina e Guinther.
Comunidades visitantes: São Francisco/Campo da Praia, Senhor do Bonfim/Rua Nova, Santa Maria/Degredo e Santo Antônio/Cajueiro.
20h30min - Show de Evangelização com o Pe. Omar Raposo, Pároco do Santuário Cristo Redentor do Rio de Janeiro no Palco 2.

Dia 7 de abril (Domingo)
DIA DA DIVINA MISERICÓRDIA
09h30min – Santa Missa da Divina Misericórdia, celebrada pelo Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos e cantada pelo Ministério de Música Nossa Senhora da Penha.
11h – Batizados
15h – Saída da Tradicional Procissão Fluvial pelas águas do rio Paraíba do Sul, onde a imagem de Nossa Senhora da Penha será transladada até o bairro da Baixada de onde sairão as embarcações.
15h – Terço da Divina Misericórdia.
“Com Jesus tudo pode ser mudado, pela força da Oração”.
17h – Chegada da Procissão Fluvial, Coroação de Nossa Senhora da Penha, Homenagem aos pescadores e Benção das embarcações e pescadores dadas pelas mãos do Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos.
19h – Encenação do Auto de Maria 2013/ Palco da Igreja
“Um espetáculo de fé e amor”
Tema: Maria, Mãe da Fé.
20h – Tradicional leilão com ricas prendas / Palco 2
As doações deverão ser entregues na própria Igreja com a zeladora.
Meia-noite – Acolhida Festiva do Dia de Nossa Senhora da Penha.

Dia 8 de abril (Segunda-feira)
5h - Alvorada Festiva dando prenúncio ao grande dia dedicado a nossa amada Mãe e Padroeira, realizada pela Banda União dos Operários e acompanhada pelos devotos de Nossa Senhora da Penha.
10h - Solene Missa campal celebrada pelo Pe. Gustavo Ribeiro dos Santos em ação de graças pelo dia dedicado a Nossa Senhora da Penha e cantada pelo Coral Santa Cecília.
11h30min – Batizados
17h - Solene e Tradicional Procissão Terrestre de Nossa Senhora da Penha, percorrendo as principais vias públicas de Atafona, acompanhada pelos acordes e louvores da Banda União dos Operários, da cantora Débora Almeida e por todos os romeiros e devotos da Virgem Maria.
“Atafona, será mais uma vez um mar de Fé e Devoção”.
20h30min – Cerimônia de Coroação de Nossa Senhora da Penha / Palco da Igreja
20h45min – Grandiosa Queima de fogos.
21h – Show com o Pe. Antônio Maria no Palco 01.
23h45min – Solenidade de descida do Quadro de Nossa Senhora da Penha.
Meia-noite - Queima de fogos.

PROGRAMAÇÃO RECREATIVA CULTURAL E ESPORTIVA
DIA 5/4 (SEXTA-FEIRA)
13h - Abertura da Sonorização
20h- Café Literário / Salão Paroquial N. Srª da Penha
Realização: Centro Cultural Narciza Amália/SEMEC-PMSJB
22h - Show com Zé Carlos e Rogério/ Palco 1
Of. Pref. Mun. de São João da Barra
Meia-noite - Show com Forró Levanta Saia / Palco 2
Of. Pref. Mun. de São João da Barra

Dia 6/4 (SÁBADO)
14h - Concurso de Pipas / Porto da Penha
1º lugar – R$ 150,00 Of. Pousada e Restaurante Rio Sol
2º lugar – R$ 100,00 Of. Açougue da Ralfe
3º lugar – R$ 80,00 Of. Ludi Restaurante
16h - Prova de Natação para pescadores / Porto da Penha
Organização e Premiação: Secretaria de Pesca
1º lugar – 1 Rádio de Comunicação (Px)
2º lugar – 1 Isopor de 120 litros
3º lugar – 1 Isopor de 80 litros
20h30 - Show Religioso com Padre Omar / Palco 2
Of. Pref. Mun. de São João da Barra
22h - Quem é o Anjo?/Palco 2
1º lugar – R$ 100,00 Of. Panificação e Confeitaria Rodrigues
22h30 - Show com a Banda TB-6 / Palco 1
Of. Pref. Mun. de São João da Barra
0h30 - Show com Swing Moleque / Palco 2
Of. Pref. Mun. de São João da Barra

Dia 7/4(DOMINGO)
8h – Torneio de Beach Soccer
Realização: Departamento de Esportes da SECTUR/PMSJB
1º lugar – R$ 700,00
2º lugar – R$ 300,00
9h - Corrida Rústica
Realização: Departamento de Esportes da SECTUR/PMSJB
                                                                                                           
1h - Show com Fabrício e Banda/Palco da Igreja
Of. Pref. Mun. de São João da Barra

Dia 8/4 (SEGUNDA-FEIRA)
14h - Cabo de Guerra para homens/ Porto da Penha
1º lugar – R$ 200,00 Of. Pousada Amiga Márcia
15h - Pau de Sebo homens/ Porto da Penha
Premiação R$ 200,00 Of. T.T.E. Empreendimentos
21h - Show Religioso com Padre Antônio Maria/Palco Oficial
Of. Pref. Mun. de São João da Barra

Fonte: Ascom SJB

Pronatec Brasil Sem Miséria oferece mais de 860 mil

São 448 cursos em mais de 2 mil cidades




O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria) – executado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), oferece neste ano 863 mil vagas. Com isso, a oferta de vagas passará de 1,1 milhão - no ano passado, o programa teve 266,7 mil inscritos.
No total, há vagas para 448 cursos diferentes em 2.034 cidades. Para participar dos cursos, o candidato deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da sua residência.
Além da mobilização, a assistência social é responsável pela articulação entre o Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sest e Senar, entre outros), escolas técnicas e empresários para definir os postos de trabalho disponíveis no município.

Fim do comércio de aves em Caxias/RJ

Assine a petição para o Fim do Comércio de Aves em Caxias/RJ




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A linda São Francisco de Itabapoana /RJ

Olá amigos, o vídeo institucional abaixo é da cidade São Francisco de Itabapoana/RJ. Como disse um amante seu: terra eólica e ecológica! Confiram!

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pjH3FPF_5cU

Rio Paraíba do Sul





A bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – uma das três maiores do Brasil – abrange uma área aproximada de 57.000km², compreendendo os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

É a única fonte de abastecimento de água para mais de 12 milhões de pessoas, incluindo 85% dos habitantes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Com cerca de 500 quilômetros de extensão, o Rio Paraíba do Sul atravessa 37 municípios.

No trajeto do rio, ocorre a maior transposição do Brasil — a do Rio Guandu, que desloca dois terços do volume de água do Paraíba do Sul para abastecer a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. São 60 mil litros de água por segundo.

Hoje, diversos fatores, como a poluição e a retirada de mata ciliar, estão causando grandes prejuízos à biodiversidade que habita o rio e seus afluentes. O surubim-do-paraíba, chamado assim por só ocorrer neste corpo hídrico, é uma das espécies que vêm sendo muito prejudicadas, se encontrando atualmente criticamente ameaçada de extinção.

Como o surubim-do-paraíba vive em ambientes de corredeiras, ou seja, em águas rápidas e turbulentas, a grande quantidade de pequenas centrais hidroelétricas instaladas no Rio Paraíba do Sul está restringindo os habitats da espécie. http://bit.ly/XCIhdy

Foto: Waldemir da Cunha

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BOLÍVIA CRIA LEI DA MÃE TERRA


PAÍS DA EXEMPLO AO MUNDO!
Por José Eduardo Mendonça

A Bolívia está em vias da aprovar a primeira legislação mundial dando à natureza direitos iguais aos dos humanos. A Lei da Mãe Terra, que conta com apoio de políticos e grupos sociais, é uma enorme redefinição de direitos. Ela qualifica os ricos depósitos minerais do país como "bençãos", e se espera que promova uma mudança importante na conservação e em medidas sociais para a redução da poluição e controle da indústria, em um país que tem sido há anos destruído por conta de seus recursos, informa o Celsias.
Na Conferência do Clima de Cancun, a Bolívia destoou da maioria quando declarou que todo o processo era uma farsa, e que países em desenvolvimento não apenas estavam carregando a cruz da mudança do clima como, com novas medidas, teriam de cortar também mais suas emissões.
A Lei da Mãe Terra vai estabelecer 11 direitos para a natureza, incluindo o direito à vida, o direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana, o direito a água e ar limpos, o direito ao equilíbrio, e o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente. Ela também vai assegurar o direito de o país "não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais".
Segundo o vice-presidente Alvaro García Linera. "ela estabelece uma nova relação entre homem e natureza. A harmonia que tem de ser preservada como garantia de sua regeneração. A terra é a mãe de todos".  O presidente Evo Morales é o primeiro indígena americano a ocupar tal cargo, e tem sido um crítico veemente de países industrializados que não estão dispostos a manter o aquecimento da temperatura em um grau. É compreensível, já que o grau de aquecimento, que poderia chegar de 3.5 a  4 graus centígrados, dadas tendências atuais, significaria a desertificação de grande parte da Bolívia.
Esta mudança significa a ressurgência da visão de um mundo indígena andino, que coloca a deusa da Terra e do ambiente, Pachamama, no centro de toda a vida. Esta visão considera iguais os direitos humanos e de todas as outras entidades. A Bolívia sofre há tempos sérios problema ambientais com a mineração de alumínio, prata, ouro e outras matérias primas.
O ministro do exterior David Choquehuanca disse que o respeito tradicional dos índios por Pachamama é vital para impedir a mudança do clima. "Nossos antepassados nos ensinaram que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Nós, povos indígenas, podemos com nossos valores contribuir com a solução das crises energética, climática e alimentar".  Segundo a filosofia indígena, Pachamama é "sagrada, fértil e a fonte da vida que alimenta e cuida de todos os seres viventes em seu ventre."

domingo, 20 de janeiro de 2013

PV - PROGRAMA 27 ANOS

Vale a pena conhecer uma história marcada por juventude, ações e lutas a favor do meio ambiente e do desenvolvimento econômico.

http://www.youtube.com/watch?v=IUmknPQivGo&feature=youtu.be


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ECOTURISMO

Escrito por Deutsche Welle em . Categoria Meio Ambiente

O turismo convencional ameaça o ser humano e a natureza. Como alternativa há o ecoturismo, que visa a preservação do meio ambiente e da cultura local. Setor vem crescendo até 34% ao ano desde 1990.
O turismo de massa muitas vezes sobrecarrega uma região, tendo consequências catastróficas para o meio ambiente. A ilha espanhola Maiorca, por exemplo, sofre com a escassez de água e a construção de hotéis na costa. Tudo para atender à demanda de turistas, principalmente alemães e ingleses, que lotam as praias de areia branca do local desde a década de 1950.
Porém, existe uma alternativa à invasão de praias paradisíacas por multidões: o ecoturismo, também chamado de turismo verde ou natural. Apesar dos nomes diferentes, o conceito é o mesmo: viajar deve levar em conta a preservação do meio ambiente e do meio social, sem destruir ou modificar o destino turístico.
Consciência tranquila
"Ecoturismo é uma forma responsável de se viajar, que contribui para a preservação ambiental e o bem-estar da população local", explica Ayako Ezaki, da Sociedade Internacional de Ecoturismo (TIES, na sigla em inglês). "O destino turístico, incluindo o meio ambiente e a população local, deve se beneficiar culturalmente, economicamente e ecologicamente do turismo."
Essa forma de viajar custa, porém, mais que os pacotes tradicionais. Entretanto, ela proporciona uma consciência tranquila para quem opta por ela. Muitos turistas não se sentem bem sabendo que estão gastando vários litros de água para tomar banho, enquanto os nativos da região não têm sequer acesso à água potável para beber.
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Multidões lotam as praias de Sitges (Espanha) no verão [Foto: © David Frazier/Corbis]
Essa consciência ambiental é importante diante das mudanças climáticas. Antigamente viajar era muito caro, e poucas pessoas tinham condições de fazê-lo. Nas últimas décadas, o turismo ficou mais acessível, pelo menos para os habitantes dos países industrializados do Hemisfério Norte.
Cerca de 900 milhões de pessoas viajam pelo mundo por ano, com graves consequências para o clima e o meio ambiente. O crescimento do setor contribuiu para o rápido aumento das emissões de dióxido de carbono.
Painéis solares em hotéis
Segundo a TIES, o setor do ecoturismo vem crescendo até 34% ao ano desde 1990. Jonathan Tourtellot, do Centro de Destinos Sustentáveis da National Geographic, acredita que esse aumento está relacionado à conscientização cada vez maior sobre a importância de proteger o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. "Além disso, destinos turísticos autênticos estão sendo cada vez mais procurados", diz.
Porém, a maioria dos ecoturistas viaja de avião e contribui, assim, para a emissão adicional de dióxido de carbono. Além disso, resorts turísticos gastam muita energia com filtros para as piscinas, ar condicionado, luz noturna – e quase tudo movido a energia gerada a partir de combustíveis fósseis. Entretanto, o turismo sustentável contribui para a redução dos danos ambientais, quando um hotel utiliza energia de fontes renováveis, por exemplo.
Belezas naturais
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Ilha de Kho Khao, na Tailândia, serve de modelo para o ecoturismo [Foto: © Richard Taylor/SOPA/Corbis]
A ilha tailandesa de Kho Khao é um projeto modelo para um novo formato de turismo. A maior parte da energia utilizada no Kho Khao Beach Resort é solar e eólica. O objetivo é reduzir a emissão de dióxido de carbono em 20%. No longo prazo, a ideia é que a ilha seja vista como um exemplo de turismo sustentável.
Ao contrário do turismo convencional, o foco do ecoturismo está na autenticidade. Os turistas não devem relaxar isolados em um hotel que mais parece um hospital de tão limpo, mas sim vivenciar as belezas naturais.
A natureza é exatamente o grande potencial de Kho Khao. A ilha abriga tartarugas marinhas, golfinhos e pássaros raros. E, para protegê-los, é extremamente necessário que o turismo se desenvolva tendo em vista a preservação do meio ambiente.
Turismo verde como modelo para o desenvolvimento
Ecoturismo não significa somente proteger o meio ambiente. O conceito também inclui questões de política de desenvolvimento. Ekazi, da TIES, explica que o ecoturismo deve contribuir para que grupos locais possam lutar contra a pobreza e se desenvolver de forma sustentável.
Além disso, os turistas devem ter a oportunidade de aprender mais sobre a cultura do país para onde viajam e interagir com a população local. "Ecoturismo não é uma via de mão única", diz Ezaki. "Apesar desses modelos estarem sendo implantados em muitos países do Hemisfério Sul, isso não excluiu os países ricos."
O Centro de Destinos Sustentáveis da National Geographic, por exemplo, trabalha em parceira com uma iniciativa do Vale do Rio Douro, em Portugal, com o objetivo de promover o turismo sustentável na região.
E, para Maiorca, ainda há esperanças. Há vários projetos que buscam mostrar e preservar as belezas naturais sem estimular o turismo de massa. Além disso, o governo espanhol proibiu a construção de hotéis em algumas áreas da ilha.

domingo, 6 de janeiro de 2013

CARTA DA TERRA - PRINCÍPIOS

COMEMORE O DIA DO MEIO AMBIENTE!!!!!

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
espeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

SOLUÇÕES INTELIGENTES - MURO DE PET

Amigos olha que legal!
Essa casa possui um muro que foi feito com 4500 garrafas pet . Ele é transparente e verde e combina com o ambiente cercado de natureza,um desenho perfeito! Podendo ser usado também em demarcações de terras na zona rural.



SOLUÇÕES INTELIGENTES - LIXEIRAS DE GARRAFAS PET

Lixeiras feitas de garrafas PET em design sustentável postagem da Ligados no Meio Ambiente


O Brasil na contramão da História

Por Rogerio Rocco


O Brasil protagonizou, nos anos 80, importante liderança mundial na formulação de políticas ambientais. Detentor de grandes reservas de água doce, das maiores florestas tropicais e de uma diversidade biológica sem igual, o país foi importante indutor de políticas definidas pelas Nações Unidas para a regulamentação do uso e da proteção do meio ambiente.

Destaque-se a aprovação dos instrumentos de gestão ambiental, como o licenciamento, em 1981. Cinco anos depois, avançou na exigência do EIA/Rima para atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental.

E, em 1988, a Constituição consagrou os princípios da sustentabilidade, garantindo a todos um ambiente ecologicamente equilibrado.

A partir daí, foram muitos os avanços, com leis que instituíram as políticas nacionais de educação ambiental, recursos hídricos, unidades de conservação, biodiversidade, resíduos sólidos e outras.

Com o recrudescimento do desmatamento da Amazônia, em 1996, aumentou-se a proteção às florestas estabelecida pelo Código Florestal. E, em 1998, foi aprovada a Lei de Crimes Ambientais, que ampliou a tipificação de condutas consideradas ilícitas, assim como elevou para R$ 50 milhões o limite das multas aplicadas pelos órgãos ambientais.


Esse conjunto de medidas legislativas, somado às iniciativas de estruturação de órgãos ambientais, foi fundamental internamente.

Mas também serviu para mostrar ao mundo que o Brasil é capaz de administrar o seu patrimônio natural. E o país cresceu economicamente, ao contrário dos que insistem em afirmar que a proteção ambiental engessa a economia.

Porém, nos últimos anos o Brasil vem caminhando na direção da desregulamentação ambiental. E as conquistas que davam o rumo de uma economia social e ambientalmente sustentável invertem-se na contramão da História.

Em 2005, depois de regularizar por três anos, através de medida provisória, as safras ilícitas de soja transgênica, lei federal dispensou do licenciamento a produção dos organismos geneticamente modificados.

Recentemente, o Código Florestal foi desfigurado pelo Congresso Nacional — que agora discute a liberação de exploração mineral nos parques nacionais e reservas indígenas. E pela primeira vez foram excluídas áreas de unidades de conservação por medida provisória, para abrigar lagos de usinas hidrelétricas.

No Estado do Rio, o governo quer acabar com a exigência de EIA/Rima, deixando para o órgão ambiental decidir quando ele poderá ser cobrado. E no município do Rio, parques e outras áreas protegidas estão perdendo seus territórios para abrigar resorts, campos de golfe e outras obras olímpicas.

A desregulamentação ambiental é um arriscado atalho para a aceleração do crescimento — que se tornou uma obsessão nacional. Mas esse caminho não tem sido uma opção apenas de governos e parlamentos.

Ela espelha, acima de tudo, um comportamento apático e inerte da sociedade brasileira, que parece estar entorpecida com as benesses imediatas do capital, independentemente do que isso possa representar para as futuras gerações.



Rogerio Rocco é analista ambiental e mestre em Direito